Essa gema é conhecida desde a Antiguidade na região do Mediterrâneo, mas só foi introduzida na Europa em 1703 por navegantes holandeses que a trouxeram do Sudeste Asiático. O nome turmalina deriva da palavra tura mali que significa pedra de cores misturadas, no idioma do Sri Lanka. Assim como a safira, ela ocorre num amplo espectro de cores: verde e rosa são as mais freqüentes, seguidas do azul, amarelo, vermelho, preto e incolor. O mais interessante é que quase sempre as cores aparecem numa mesma gema, dando origem a gemas bicolores e tricolores. Conforme sua composição química (são 14 diferentes minérios) e a cor que as gemas assumem, há uma ampla nomenclatura para a família das turmalinas. Para fins comerciais, a turmalina passou a ser o nome genérico, seguido da cor da gema. No entanto, alguns nomes se destacam como o da nossa espetacular turmalina Paraíba, hoje uma das gemas mais apreciadas e valiosas no mundo, por sua beleza e raridade, e também para a chamada esmeralda brasileira, uma turmalina com um tom bem particular de verde. Não podemos nos esquecer da turmalina melancia, uma espécie bicolor que é rosada no centro e verde na parte externa.
Num mundo em que a moda dita regras que mudam cada vez mais rápido, a turmalina tem se saído muito bem. Sua variedade de cores consegue sobreviver a quase todas as modinhas da vez. Seu valor no mercado internacional cresce a cada dia e as mais valiosas são as Paraíba, com seu preço se igualando ao de diamantes, rubis e safiras; elas são seguidas pelas vermelho-rosadas (rubelitas), as verde-cromo escuras e as azuis (indicolite).
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